fbpx



A brasileira lembrou a intensa campanha para o Oscar e comparou com a que sua mãe fez, mais de 25 anos atrás: “Uma campanha para o Oscar, ou especialmente para o Oscar e os outros prêmios, era algo relacionado aos Estados Unidos. Minha mãe, ela foi indicada e estava trabalhando principalmente nos EUA, mas hoje em dia, os eleitores, eles estão por toda parte”.Fernanda Torres diz que devido a essa diversidade de eleitores do Oscar, sua campanha incluiu viagens, por exemplo, para a Europa em lançamentos do longa brasileiro que também foi indicado a melhor filme internacional e melhor filme: “Eu tenho viajado, ziguezagueando sobre o Atlântico, sobre os dois hemisférios, três continentes, e é uma viagem e tanto”, falou rindo. Fernanda Torres em ‘Ainda Estou Aqui’ em cena dirigindo Imagem: Reprodução/Sony Pictures BrasilTorres explicou a estratégia de lançar o filme nos EUA apenas em janeiro. Foi devido a isso que o longa não esteve em premiações como o Critics Choice, já que a campanha estava voltada para festivais, onde estavam presentes críticos que votavam no Globo de Ouro, que ela saiu vencedora: “Desde o Globo de Ouro até agora, quando o filme está sendo notado, essa é a razão [para o amor e apoio que recebemos] — estávamos trabalhando duro para isso”.Fernanda Torres disse ainda que foi a responsável por falar para Walter Salles que seu longa também foi indicado a melhor filme no Oscar 2025: “Eu dei a notícia. Eu disse: ‘E Melhor Filme, Walter! Foi indicado!’. E ele disse: ‘Sério?! Para Melhor Filme?!’. Porque para ele, o internacional e a indicação para atriz eram os principais objetivos para nós. E então ele não ouviu”Fernanda Torres considera um milagre a indicação inédita a melhor filme: “É um milagre, veja bem, porque o filme é falado em português, você tem que lembrar disso. E muitas pessoas têm problemas com legendas, especialmente nos EUA. Então é realmente um milagre”.
Fonte: www.uol.com.br