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Wolf Maya se posicionou sobre o chamado “teste do sofá” nos bastidores da TV e falou abertamente sobre sua sexualidade. Conhecido por seu trabalho como ator e diretor de novelas da Globo, ele negou os rumores envolvendo esse tipo de prática dentro da emissora e ainda refletiu sobre afetividade e desejo.

“Esse ‘teste do sofá’ é uma imaginação maravilhosa. Eu acho que fui lesado, porque tenho fama de lançar tanta gente nova, e não me lembro de ninguém que eu tenha lançado por causa de um sofá. Até porque a gente não tinha nem tempo de cair num sofá”, disse em entrevista à Veja.
A expressão “teste do sofá” faz referência a situações em que propostas de trabalho seriam condicionadas à troca de favores sexuais. O termo costuma ser citado em casos de assédio, especialmente no meio artístico. O diretor trabalhou por 30 anos na emissora. (Foto: TV Globo / Rafael França) Fora da Globo desde 2016, o artista também falou sobre a vida pessoal. Ele foi casado com a atriz e diretora Cininha de Paula, mãe de sua filha Maria Maya, e com Vânia de Brito, com quem teve Manuela Maya, sua segunda filha: “Sempre fui casado e tenho duas filhas, de dois casamentos diferentes. Outros casamentos vieram também. Toda forma de amor, eu vivi na minha vida”.  Continua depois da Publicidade Ao longo da entrevista, Wolf destacou que sempre manteve sua vida pessoal separada do ambiente profissional: “Sempre fui muito envolvido com minha vida particular. A minha vida no trabalho não fazia parte da sedução, nem afetiva nem sexual e nem sequer comportamental. Não tínhamos tempo para isso, apesar de trabalharmos o tempo inteiro com libido, liberdade, sensibilidade, sexualidade. São dados importantes dentro de um ser humano que eu precisava conviver isso com todo mundo”. Segundo ele, sua relação com a sexualidade é tranquila. “Não tenho nenhum problema sexual de nenhuma ordem. Entendo a sexualidade como absolutamente natural”, afirmou. “Sou mais homoafetivo do que homossexual”, declarou. (Foto: TV Globo / Renato Rocha Miranda) Wolf ainda compartilhou como enxerga suas experiências afetivas: “Acho que o ser humano é naturalmente bissexual, mas declarar isso significa assinar um termo de sexualidade particular. A minha sexualidade não interessa, eu convivo muito bem com ela. Sou feliz. Sou mais homoafetivo do que homossexual, já cheguei a essa conclusão muito tempo atrás”. “Sempre gostei de uma sexualidade perto, criativa e gosto muito de filhos. Podia ter quatro ou cinco, é que na época em que comecei as minhas relações, eu era muito sem esperança para as meninas, minhas mulheres, para os meus amores, e aí tiraram os filhos. Já tirei uns três filhos que poderiam estar aí vivos e adoraria que tivessem”, completou. Continua depois da Publicidade Por fim, o diretor disse o motivo da saída da TV Globo e o vínculo que mantém com a televisão. “Tenho saudade da televisão e a televisão tem saudade de mim. Vivo recebendo carinho de espectadores, de público me querendo de volta, quando volta [a ser exibida] uma novela minha recebo uma chuva de elogios e cumprimentos. Mas planejei meus 30 anos de TV Globo. Entrei na TV Globo com menos de 30 anos e saí com 60. Já era para ter saído antes, e aí consegui levar até 2016, 2017″, concluiu. Assista à entrevista completa:

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Fonte: hugogloss.uol.com.br