fbpx



A declaração polêmica de Karla Sofía Gascón foi divulgada no dia 28 de janeiro. Em entrevista à Folha de S.Paulo, a atriz disse: “O que eu não gosto é que há uma equipe nas redes sociais que trabalha no entorno dessas pessoas tentando diminuir o trabalho dos outros, como o meu, ou um filme. Eu, em nenhum momento, falei mal de Fernanda Torres ou de seu filme, mas vejo muitas pessoas que trabalham no ambiente de Fernanda Torres que falam mal de mim e de ‘Emilia Pérez’. Isso fala mais deles e de seu filme do que do meu”.Em 30 de janeiro, também vieram à tona tuítes preconceituosos da atriz. Em posts divulgados pela jornalista canadense Sarah Hagi, Karla se diz contra a presença de muçulmanos na Europa e descreve a cultura islâmica como “um foco de infecção que a humanidade deve eliminar urgentemente”. A partir daí, usuários do X buscaram outros termos na conta da atriz e encontraram postagens polêmicas sobre George Floyd (que ela descreve como um “vigarista viciado em drogas”), a diversidade no Oscar de 2021 (“eu não sabia se estava assistindo a um festival afro-coreano, a uma manifestação do Black Lives Matter ou ao 8M”) e mais.No entanto, essas não são as únicas polêmicas relacionadas ao filme. Em dezembro, quando “Emilia Pérez” foi indicado a 10 categorias do Critics Choice Awards, a obra já era criticada pela forma como retrata a experiência da transsexualidade e também por não ter atores mexicanos para contar uma história que se passa no México. Além disso, o diretor e roteirista francês Jacques Audiard já havia dado declarações polêmicas —ele disse, por exemplo, que não precisou estudar sobre a cultura mexicana para fazer a obra, e que escolheu fazer as músicas em espanhol porque essa é a “língua dos pobres”.
Fonte: www.uol.com.br