Ler resumo Os irmãos Duffer comentam a 5ª temporada de “Stranger Things”, que estreia na Netflix, e destacam o tom mais brutal da trama. Eles explicam o processo criativo e sinalizam que os personagens enfrentarão riscos maiores no capítulo final da série.
O Volume 1 da quinta e derradeira temporada de “Stranger Things” chega à Netflix no dia 26 de novembro e, segundo os irmãos Duffer, os novos episódios prometem surpresas violentas. Eita!
O aguardado confronto final entre a turma de Hawkins e o temido Vecna (Jamie Campbell Bower) se passa no outono de 1987. Enquanto a cidade ainda enfrenta as consequências da abertura dos portais para o Mundo Invertido — agora sob rígida quarentena militar imposta pelo governo — Eleven e seus amigos são caçados com intensidade crescente.
Na última vez em que vimos Vecna, o vilão estava debilitado e supostamente “desaparecido”. Mas, como já revelado em prévias, ele retorna ainda mais poderoso e sedento por vingança, disposto a destruir não só Hawkins, mas o mundo inteiro. Em entrevista ao The Times, Ross e Matt Duffer, criadores da série, abriram o jogo sobre o que o público pode esperar do capítulo final da saga. Sinceros, eles admitiram que algumas cenas precisaram ser cortadas por serem violentas demais. Ainda assim, um momento particularmente chocante permanece no corte final — e é motivo de alerta. “Eu diria que a quinta temporada não é tão violenta quanto a quarta, mas tem a morte mais violenta de todas”, revelou Ross. Ele contou ainda que, durante a criação dos episódios, os dois costumam “tentar se conter” para não ultrapassar certos limites. No passado, houve uma cena da terceira temporada cortada por excesso de violência — algo que Matt “ainda não superou”, já que custou cerca de US$ 40 mil para ser produzida. Outro take considerado excessivo pela Netflix ocorreu na primeira temporada, quando uma bala atravessa a cabeça de Benny Hammond, dono do restaurante em que Eleven se esconde. Mesmo assim, os Duffer garantem que o desfecho reserva grandes perdas ao longo dos oito episódios finais. Em entrevista anterior à Entertainment Weekly, Ross foi direto: ninguém está a salvo — nem mesmo os personagens mais amados. “É uma temporada brutal, posso dizer isso”, afirmou. Continua depois da Publicidade Matt concordou e reforçou: “Sim, é muito brutal. É violenta. Os riscos nunca foram tão altos. Como estamos chegando ao fim, tudo está em jogo. Espero que o que aconteça seja surpreendente e merecido — não buscamos apenas o choque pelo choque”. As falas surgem após críticas às quatro primeiras temporadas. Embora os criadores tenham provado não temer mortes marcantes — como as de Barb (Shannon Purser) e Eddie Munson (Joseph Quinn) — muitos fãs reclamaram que o grupo principal sobreviveu a perigos fatais de forma quase inacreditável. Max, por exemplo, chegou a morrer antes de ser ressuscitada por Eleven, apenas para terminar em coma. Essas soluções renderam críticas aos “cérebros” da série, com fãs apontando que os Duffer evitavam colocar os protagonistas em risco real. Mas, segundo os criadores, desta vez a segurança de Eleven (Millie Bobby Brown), Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin), Will (Noah Schnapp) e Max (Sadie Sink) está longe de ser garantida. Criadores prometem que nenhum persogem está seguro na 5ª temporada. (Foto: Reprodução/Netflix) “Não sei se queremos dizer, mas certamente os riscos estão mais altos e tudo está mais perigoso do que nunca. Tudo depende das histórias e das situações em que colocamos os personagens”, explicou Ross Duffer à EW. Os criadores reforçaram que a morte de personagens nunca é tratada de forma leviana. “Explorar a morte de um protagonista sempre parece algo muito pesado. Muda completamente o tom da série, então somos muito cuidadosos com quando e quem morre”, disse Matt. Como exemplo, citou a despedida de Eddie no final da 4ª temporada — uma das perdas mais dolorosas da série. “Essa morte afeta toda a 5ª temporada. Não há uma 6ª, então precisamos garantir que, se e quando houver mortes, elas façam sentido dentro do destino final dos personagens. Esse foi um dos principais temas de discussão neste ano”, afirmou. Continua depois da Publicidade Outro ponto abordado foi a pressão de concluir a série sem repetir o destino de outros finais polêmicos da TV. Finn Wolfhard, intérprete de Mike, já havia contado que o elenco temia um desfecho decepcionante, citando o fiasco de “Game of Thrones”. Mas os Duffer garantem que tudo foi cuidadosamente planejado: “O final de cada personagem precisava parecer certo. Isso era mais importante do que dar aos fãs o final que eles esperavam”. Fenômeno global, “Stranger Things” já gerou mais de US$ 1 bilhão em receita para a Netflix. A quinta e última temporada será lançada em três partes: O Volume 1 chega à Netflix em 26 de novembro; o Volume 2, em 25 de dezembro; e o Volume 3, em 31 de dezembro — encerrando de vez a saga de Hawkins. Continua depois da Publicidade Para marcar essa despedida histórica, Millie Bobby Brown e Noah Schnapp conversaram com a repórter Izabella Arouca, do hugogloss.com, e relembraram memórias do set. Eles ainda refletiram sobre o final da série e comentaram as teorias que dominam a internet. No clima de encerramento, os atores falaram sobre o impacto de deixar Hawkins após uma década vivendo Eleven e Will. Espia só:
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques
Fonte: hugogloss.uol.com.br