Silvia Abravanel falou sobre o espaço fixo aberto pelo SBT para conteúdos religiosos em sua programação. Em entrevista a Antonio Tabet, no Alt Tabet, do UOL, a apresentadora disse ser favorável a exibições pontuais voltadas ao público evangélico, mas demonstrou preocupação com a ideia de uma grade diária dedicada a esse tipo de conteúdo.
“Inflar demais não agrada todos os públicos. Você começar a colocar coisas que eram divergentes ao pensamento dele (Silvio), pessoas fiéis à emissora podem não ver isso com bons olhos. Então pode ser uma faca de dois gumes, pode ser de repente um tiro no pé. Então eu gosto [da ideia], acho bonito, mas pontual. Não gosto da ideia de ter um programa [fixo] evangélico no SBT”, pontuou.
Silvia também relembrou que seu pai, Silvio Santos, sempre foi contra vender espaço para pastores na programação: “O dono da emissora era judeu, vários pastores entraram em contato com ele para comprar horário, mas ele não quis. Agora, minhas irmãs são evangélicas, de repente pode abrir um espaço ou outro”. Apesar disso, ela ressaltou que o canal exibe conteúdos voltados ao público cristão em momentos específicos. “Deus sempre é bem-vindo em toda a programação”, disse. “Deus sempre é bem-vindo em toda a programação”, destacou a apresentadora. (Foto: Reprodução/UOL) Recentemente, o pastor Deive Leonardo passou a integrar a grade do SBT com o “Bom Dia Esperança”, um quadro diário de cinco minutos exibido às 7h30, dentro do “Primeiro Impacto”. A atração traz mensagens inspiradoras voltadas ao público evangélico e foi implementada por Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos e atual responsável pela emissora. Continua depois da Publicidade Durante a entrevista, Silvia também relembrou sua trajetória pessoal e os desafios enfrentados para concluir os estudos. Segundo ela, Silvio Santos não incentivava a ideia de que a filha seguisse carreira acadêmica. O apresentador esperava que ela se concentrasse no trabalho no SBT. Silvia é uma das filhas do comunicador. (Foto: Reprodução/SBT) “Quando chegou o momento de eu fazer veterinária, ele fez de tudo que você possa imaginar para atrapalhar minha faculdade, tanto que fui fazer em Presidente Prudente. Ele não me dava mesada, não me dava dinheiro para comprar livros, não dava dinheiro para o lanche da minha faculdade. Mas eu sempre fui muito incisiva no que eu queria, por mais que ele estivesse lá fazendo tudo para aquilo não acontecer, eu batia de frente com ele, de forma corajosa, até porque era ele quem pagava a faculdade, mas consegui me formar”, concluiu. Assista à entrevista completa:
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Fonte: hugogloss.uol.com.br