Resumo da NotíciaSabrina Carpenter falou à Interview Magazine sobre o impacto de “Short ’n’ Sweet e a polêmica capa de “Man’s Best Friend”, que dividiu opiniões online. A cantora defendeu sua visão artística, comentou críticas sobre erotismo em suas músicas, revelou preferências na cama e ainda detalhou o tipo de parceiro que procura.
Dias após o lançamento de “Man’s Best Friend”, Sabrina Carpenter deu uma entrevista reveladora à Interview Magazine. Estrela da capa da nova edição, divulgada hoje (2), a cantora refletiu sobre o sucesso estrondoso de “Short ’n’ Sweet”, comentou as polêmicas envolvendo o novo disco e abriu o jogo até sobre sua vida sexual.
Apenas um ano depois de estrear seu sexto álbum, Sabrina embarcou em uma nova fase com “Man’s Best Friend”. Só a capa — em que aparece de quatro, de minivestido preto e salto alto, enquanto um homem anônimo segura seus cabelos — já foi suficiente para incendiar a web, gerando uma onda de críticas e debates. Para a artista, tanto o trabalho anterior quanto o atual marcaram pontos de virada em sua trajetória. “‘Short n’ Sweet’ foi realmente difícil para mim de acertar. Era multi-gênero. Era meio que um álbum introdutório para um novo capítulo da minha vida (…) Demorei muito para chegar ao título e aos visuais que o acompanhariam. Este (Man’s Best Friend) foi um sopro de ar fresco nesse sentido. Eu senti que sabia exatamente o que estava fazendo e o que queria do começo ao fim”, explicou. Sabrina Carpenter é capa da Interview Magazine. (Foto: Brianna Capozzi / Interview Magazine)
Questionada sobre se previa a polêmica da capa, Sabrina foi categórica: “Sendo completamente transparente, eu não faço nada antecipando qual será a reação. Eu só faço coisas que falam comigo, que parecem certas e fazem sentido quando você ouve a música. Quando tive a ideia da estética dele, ficou tão claro para mim o que significava. Então, a reação é fascinante para mim. Você só observa acontecendo e pensa: ‘Uau’”. Sabrina ainda reforçou que tudo o que faz tem mensagens implícitas. A capa de ‘Man’s Best Friend’ gerou uma onda de críticas na internet. (Foto: Divulgação) A jornalista Mel Ottenberg sugeriu que a revolta do público veio da percepção de que a cantora estaria “submissa” na imagem. Carpenter refletiu: “Minha experiência e meu ponto de vista vão ser muito diferentes de como outras pessoas vivem suas vidas. Às vezes, eu leio coisas e penso: ‘Nossa, eu não vivo isso dessa forma, mas se essa pessoa vive, então é real para ela’. Mas o que estou abordando neste disco — que é perda, desilusão, celebração e tentar navegar minha vida como uma jovem mulher — não é como se eu estivesse acima de tudo, mas também não estou abaixo”. Continua depois da Publicidade Outro ponto de debate foram as letras, cheias de insinuações sexuais. Ex-estrela da Disney, Sabrina já havia enfrentado críticas por abordar o tema em músicas anteriores, mas agora leva o erotismo a outro nível — chegando a ser comparada à sensualidade de “Erotica”, de Madonna. Segundo ela, a escolha foi proposital: “Olha, tem muita nuance nisso e eu não sou ingênua quanto a isso, mas eu pensei: ‘Por que isso é um tabu?’ É algo que as mulheres vivenciam de forma tão real, tornar-se confortável consigo mesmas e com quem são. Há muitas razões pelas quais chamei o álbum de “Man’s Best Friend” [Melhor Amiga do Homem] e muitos significados nas experiências que eu estava vivendo na época, nas quais, emocionalmente, eu me sentia como isso”. Ela acrescentou: “Sou muito, muito grata por ter uma parte do meu público que realmente me conhece como pessoa e que vai ser capaz de ouvir essas músicas como elas foram pensadas. Sempre vai ser aberto à interpretação, e eu entendo isso. Mas fico feliz que vocês gostem do meu conteúdo sexual [risos]”. Carpenter afirmou que o erotismo das composições é intencional. (Foto: Divulgação) Continua depois da Publicidade Entre quatro paredes Fora da música, Sabrina também não evita falar de intimidade. Indagada sobre preferências na cama, a cantora disse não ter dificuldade em alternar entre diferentes papéis: “Quer dizer, isso é em um assunto completamente diferente, mas eu realmente sinto que submissão é, ao mesmo tempo, dominante e submissa. Depende muito de quais são suas intenções, do que você quer, do que você deseja e do que você precisa”. Ela usou a própria capa do álbum como metáfora: “A imagem, para mim, é uma metáfora, mas tenho certeza de que outras pessoas pensam: ‘P*rra, ela é submissa’. (…) Acho que, de novo, quando você ouve [o disco], pode ver muito do meu ponto de vista e da mentalidade que tenho ao viver essas situações”. Quando o assunto é seu tipo ideal, Sabrina não perdeu a chance de ironizar, fazendo menção ao hit ‘Manchild’: “Homens-criança, claramente. Mas eu gosto muito de pessoas talentosas. Esse é meio que o meu tipo”. Continua depois da Publicidade Ainda assim, reconheceu cair em relações complicadas: “É isso que eu tento dizer — não é só sobre essas pessoas te encontrarem, é você permitir que elas te encontrem. É assumir responsabilidade e pensar: ‘Poxa, meu tipo sempre me deixa na pior’. Mas, na realidade, sou eu que estou me permitindo ficar na pior. Estou passando por isso do jeito que tenho que passar agora. Estou vivendo a fase de “jovem mulher” da forma que preciso viver nesse momento. Não posso falar por mim mesma daqui a alguns anos, mas agora acho que devo aprender com meus erros e encontrar algo positivo no fato de que nem tudo termina em sol e arco-íris”. Solteira atualmente, ela revelou o que busca em um parceiro: “Eu sempre me sinto muito atraída por pessoas super apaixonadas. Obviamente, conversa é algo enorme para mim, porque eu realmente não paro de falar. Mas também alguém que seja empático, que saiba ler o ambiente e que seja minimamente maduro emocionalmente. Não posso dizer que sempre acertei, mas esse seria o meu tipo. (…) Eu realmente não conseguiria conversar com um homem burro. Na prática, geralmente me envolvo com homens inteligentes — mas até homens inteligentes podem ser burros”.
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Fonte: hugogloss.uol.com.br