fbpx


Oruam foi solto, por volta das 10h40 desta quarta-feira (26), após ser levado para a delegacia, no Rio de Janeiro. Ele foi acusado de abrigar um foragido da Justiça em sua mansão, localizada no Joá, zona oeste da cidade. O trapper, no entanto, negou que Yuri Pereira Gonçalves seja um traficante.

O cantor assinou um termo circunstanciado e deixou a Cidade da Polícia com seus advogados. Na saída, Oruam foi abordado pela imprensa e disse que a situação “ficou tranquila”. “Eu não disse nada [para a polícia]. Ele não é traficante, é uma pessoa normal e é meu amigo. Eu não sabia que ele estava foragido“, declarou.
Oruam também foi questionado sobre o vídeo gravado no ano passado, em que dispara uma arma em um condomínio, localizado em Igaratá, no interior de São Paulo. “Era bala de borracha“, afirmou. Ele se tornou alvo de buscas por conta dessa ação. Ainda, o trapper falou que vai voltar “tranquilo” para casa. “O meu álbum está ‘bombando’, vou voltar tranquilo, chefe. Está do jeito que eu queria“, acrescentou. Confira: ORUAM SOLTO! O rapper Oruam foi liberado da Cidade da Polícia após assinar termo circunstanciado, no fim da manhã desta quarta-feira. Ele prestou depoimento após a polícia encontrar um foragido da justiça em sua residência durante uma operação de busca e apreensão. pic.twitter.com/Q7Vo4UrU5G — SBT Rio (@sbtrio) February 26, 2025 De acordo com o g1, o titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o delegado Moysés Santana Gomes, declarou que Yuri Pereira Gonçalves tinha chegado à residência de Oruam, na noite desta terça (25), para jogar videogame. Ele era procurado por organização criminosa. Uma pistola 9 mm, um kit-rajada e munições também foram apreendidos. Por conta disso, Oruam foi enquadrado por favorecimento pessoal, ou seja, ajudar alguém que cometeu um crime a escapar das autoridades. A prisão não tem relação com o episódio da semana passada, quando foi detido por fazer manobras arriscadas, na Barra da Tijuca. Continua depois da Publicidade Investigação Os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram cumprir mandados de busca e apreensão contra Oruam e a mãe dele, Márcia Nepomuceno, expedidos pela Justiça de Santa Isabel (SP). Não havia mandado de prisão contra o trapper neste inquérito. Segundo as investigações, o cantor fez um disparo em um condomínio em Igaratá, no dia 16 de dezembro. A Justiça, então, determinou a busca dessa arma. Além da pistola 9 mm, a polícia também recolheu armamentos de airsoft, simulacros e joias. Já na casa de Márcia foram apreendidos celulares. Itens apreendidos na mansão de Oruam, no RJ (Foto: Reprodução/TV Globo) “Oruam estava em uma casa em SP, com diversas pessoas, em uma espécie de festa. Instigado por outros, pegou uma arma calibre 12 e realizou um disparo“, descreveu o delegado. Oruam, cujo nome é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho de Marcinho VP, apontado pelo Ministério Público (MP) como um dos chefes do Comando Vermelho. O trapper tem uma tatuagem em homenagem ao pai e a Elias Maluco, condenado pelo assassinato brutal do jornalista Tim Lopes.

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques


Fonte: hugogloss.uol.com.br