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O príncipe Harry foi oficialmente absolvido pelo órgão regulador britânico responsável por fiscalizar organizações beneficentes, que investigava uma denúncia de intimidação contra ele. A acusação partiu de Sophie Chandauka, presidente da Sentebale, instituição criada por Harry na África para ajudar no combate ao HIV e à Aids.

Harry decidiu sair da instituição no final de março junto com o cofundador da Sentebale, o príncipe Seeiso de Lesoto. Ele, inclusive, renunciou ao cargo de padrinho da organização, posição que manteve mesmo após deixar a monarquia britânica em 2020. A decisão veio em solidariedade a cinco membros do Conselho de Administração que haviam pedido a saída da presidente e renunciaram coletivamente depois de um impasse com a advogada zimbabuana, que lidera a instituição desde julho de 2023.
Após uma investigação minuciosa, a Comissão Britânica de Organizações Beneficentes divulgou, nesta quarta-feira (6), que “não encontrou evidências de assédio ou intimidação generalizados e sistemáticos na organização, incluindo misoginia ou misoginia contra mulheres negras” dentro da instituição. Harry em evento da Sentebale. (Foto: Getty) No entanto, a mesma comissão criticou os envolvidos por terem permitido que o conflito fosse levado ao público, ressaltando que a “disputa interna prejudicial” comprometeu a reputação da Sentebale. Chandauka, por sua vez, tentou barrar a saída dos conselheiros acionando a Alta Corte de Londres. Em entrevista à Sky News, ela afirmou que Harry divulgou informações prejudiciais ao público sem consultá-la. “Em algum momento, o príncipe Harry autorizou a divulgação de uma notícia prejudicial para o mundo sem me informar ou aos diretores do meu país, ou ao meu diretor executivo”, disse. Continua depois da Publicidade “E você pode imaginar o que esse ataque fez comigo e com os 540 indivíduos nas organizações Sentebale e suas famílias. Esse é um exemplo de assédio e intimidação em grande escala”, declarou Sophie. Ao DailyMail, a presidente também alegou “gestão executiva fraca, abuso de poder, bullying, misoginia e discriminação contra mulheres negras”.  O britânico negou as acusações de Sophie. (Foto: Getty) Continua depois da Publicidade Em resposta, o príncipe publicou um comunicado em abril negando as acusações e afirmando que eram “mentiras”. Desde que rompeu com a família real britânica em 2020, se mudou para os Estados Unidos e perdeu seus títulos oficiais, o Duque de Sussex manteve poucos compromissos beneficentes, entre eles o papel de patrono da Sentebale. A ONG foi fundada por Harry em homenagem à princesa Diana, sua mãe, que dedicou grande parte de sua vida à luta contra a aids.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br