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Kim Kardashian, que havia defendido a revisão de penas de Lyle e Erik Menendez, já conhecia os irmãos antes de eles terem assassinado os pais, José e Kitty Menendez, em 1989. Conforme um relato de Kris Jenner nesta quinta-feira (6), Robert Kardashian, pai da empresária, costumava sair com Erik.

A mãe da empresária revelou que “conhecia esses caras”, no episódio de estreia da 6ª temporada de “The Kardashians”. Kris disse à filha que “Erik costumava ir lá em casa jogar tênis com seu pai nos fins de semana“, isso nos anos 1980.
Kim confessou que se recorda: “Lembro do meu pai falando sobre, lembro de todo o caso, por ter crescido em Beverly Hills”. A empresária ainda mencionou a conversa que teve com o pai, na época. “O julgamento, eu acho, aconteceu quando eu tinha uns 13 anos, então havia casos importantes sobre os quais eu adorava conversar com meu pai e esse era um deles“, relatou em um trecho divulgado pelo E! News. Na esquerda, Erik Menendez, e o irmão Lyle (direita), em frente a casa da família em Beverly Hills. (Foto: Getty) Continua depois da Publicidade No entanto, a empresária contou que sua visão mudou. “Sendo mais velha, vendo as coisas de uma perspectiva diferente, e sabendo o que eu sei agora sobre o sistema, eu tenho uma visão totalmente diferente sobre ele“, disse. Vale lembrar que Robert Kardashian defendeu o falecido O.J. Simpson, que foi preso e acusado pelo assassinato da ex-mulher Nicole Brown e de seu amigo Ronald Goldman. O caso foi um dos mais famosos dos Estados Unidos, ganhou atenção da mídia em todo o mundo e até inspirou a primeira temporada da série “American Crime Story” com o subtítulo “The People vs O.J. Simpson”. Continua depois da Publicidade Relembre o posicionamento de Kim sobre o caso dos irmãos Menendez Kim escreveu um ensaio para a NBC News, defendendo o caso da dupla. “Somos todos produtos de nossas experiências. Elas moldam quem fomos, quem somos e quem seremos. Fisiologicamente e psicologicamente, o tempo nos muda, e duvido que alguém diria ser a mesma pessoa que era aos 18 anos. Eu sei que não sou!”, afirmou. “Você acha que conhece a história de Lyle e Erik Menendez. Eu certamente pensei que conhecia: em 1989, os irmãos, com 21 e 18 anos, respectivamente, atiraram e mataram violentamente seus pais em sua casa em Beverly Hills. Em 1996, após dois julgamentos, eles foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Como costuma ser o caso, essa história é muito mais complexa do que parece na superfície. Ambos os irmãos disseram que foram abusados ​​sexualmente, fisicamente e emocionalmente por anos por seus pais”, destacou ela. A empresária, então, abordou os julgamentos dos irmãos Menendez. “O primeiro julgamento foi televisionado para todos verem, e o caso de Erik e Lyle se tornou entretenimento para a nação, seu sofrimento e histórias de abuso ridicularizados em esquetes no ‘Saturday Night Live’. A mídia transformou os irmãos em monstros e colírios sensacionalistas. Dois garotos ricos e arrogantes de Beverly Hills que mataram seus pais por ganância. Não havia espaço para empatia, muito menos simpatia”, ponderou. Continua depois da Publicidade Kim também observou que Lyle e Erik “não tinham chance de um julgamento justo neste cenário”, e que “havia recursos limitados para vítimas de abuso sexual” na época. “Praticamente não havia sistemas em vigor para dar suporte aos sobreviventes, e a conscientização pública sobre o trauma do abuso sexual masculino era mínima, muitas vezes obscurecida por julgamentos preconcebidos e homofobia”, pontuou a filha de Kris Jenner. Em seguida, Kardashian mencionou a visita feita aos irmãos na prisão. Ela foi acompanhada do ator Cooper Koch, que interpretou Erik Menendez na série da Netflix “Monstros: Irmãos Menendez: Assassino dos Pais“. “Passei um tempo com Lyle e Erik. Eles não são monstros. Eles são homens gentis, inteligentes e honestos. Na prisão, ambos têm registros disciplinares exemplares”, enfatizou. “Os assassinatos não são desculpáveis. Quero deixar isso bem claro. Nem o comportamento deles antes, durante ou depois do crime. Mas não devemos negar quem eles são hoje, na casa dos 50 anos. O julgamento e a punição que esses irmãos receberam foram mais adequados para um serial killer do que para dois indivíduos que suportaram anos de abuso sexual pelas mesmas pessoas que amavam e confiavam”, opinou a empresária.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br