Na nota, ela voltou a mencionar que se sente alvo de uma campanha contra sua indicação ao Oscar. “Eles venceram. Conseguiram o que queriam: manchar minha existência com mentiras ou coisas tiradas de contexto. Qualquer um que me conheça sabe que não sou racista (e, para quem se surpreender, uma das pessoas mais importantes da minha vida atualmente, e que mais amo, é muçulmana).” Não sou qualquer outra coisa pela qual fui julgada e condenada sem direito a defesa, sem chance de explicar minha verdadeira intenção. Sempre lutei por uma sociedade mais justa, por um mundo de liberdade, paz e amor. Jamais apoiarei guerras, extremismos religiosos ou a opressão de povos e raças. Karla SofíaEla ainda disse que algumas publicações foram “inventadas”. “Transformaram coisas que escrevi para enaltecer, em críticas; piadas, em verdades; palavras que, sem contexto, parecem puro ódio. Tudo isso apenas para que eu não ganhe nada e para me destruir”.Esta foi a segunda vez que a protagonista do filme “Emilia Pérez”, que disputa 13 categorias no Oscar deste ano, falou a respeito do assunto. Os tuítes recriminados pelo público envolviam críticas de teor racista e citavam o caso George Floyd. “Acho que pouquíssimas pessoas se importaram com George Floyd, um vigarista viciado em drogas, mas sua morte serviu para demonstrar, mais uma vez, que há pessoas que ainda consideram os negros como macacos sem direitos e veem os policiais como assassinos”, teria escrito ela em um dos tuítes veiculados com seu nome em 2020. Já em 2021, ela teria dito que o Oscar parecia um “festival afro-coreano e uma manifestação do Black Lives Matter”.
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