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Anitta venceu o processo movido por Maria Ilza de Azevedo, uma fã de 76 anos que alegou ter sido exposta sem consentimento no documentário “Anitta: Made In Honório”, lançado pela Netflix em 2021. A vitória foi confirmada pela assessoria de imprensa da cantora, nesta sexta-feira (16), ao hugogloss.com.

A decisão também beneficia a plataforma de streaming e a produtora Conspiração Filmes, igualmente citadas no processo que corria no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Maria Ilza foi retratada como alguém que invadiu o condomínio da artista. No documentário, a mãe de Anitta, Miriam, afirma que a deixou entrar por achar que ela estava trabalhando em um figurino. Ao encontrar a senhora sentada em seu sofá, a cantora exclama: “Gente, o que a Tia Ilza está fazendo aqui dentro?”
A defesa de Maria Ilza, entretanto, alegou que ela foi autorizada a entrar na mansão e que, pela forma como foram veiculadas as cenas, a idosa acabou se sentindo ridicularizada. A autora da ação também alegava que sua imagem foi utilizada indevidamente na produção, resultando em uma humilhação pública. De acordo com o jornal O Dia, que teve acesso à ação judicial, a idosa teria tomado conhecimento da veiculação de sua imagem enquanto estava internada em um CTI (Centro de Terapia Intensiva) com Covid-19. Ela teria recebido ligações de familiares e vizinhos, que zombaram de sua aparição no documentário e até de sua sanidade mental, conforme seus advogados. Tia Ilza, como é conhecida, era fã antiga de Anitta. (Foto: Reprodução/X) Eles contaram ainda que, durante a internação no hospital, Maria Ilza virou motivo de gargalhadas, se transformando em uma espécie de “atração do nosocômio“, o que resultou em grande abalo psicológico em um momento em que a mesma precisava de calmaria e serenidade. A defesa da fã pediu indenização de R$ 1 real para cada pessoa que viu o documentário. Na época do lançamento, a produção se tornou a mais assistida do Brasil na Netflix. A visita de Maria Ilza também foi uma das cenas que mais repercutiu nas redes. Continua depois da Publicidade A Justiça do Rio, por sua vez, rejeitou os argumentos de Maria Ilza. O juiz responsável pelo caso destacou que ficou comprovada a autorização expressa, por escrito, dada pela autora da ação para o uso de sua imagem, voz e nome, conforme O Dia. A assinatura no documento foi submetida a perícia grafotécnica, que concluiu pela autenticidade do conteúdo e da firma. A entrada dela na residência de Anitta também foi considerada irregular, ocorrendo sem autorização da artista. O juiz destacou que o documentário possui um formato de reality show e que a participação da fã aconteceu de forma espontânea, dentro do contexto do programa. Maria Ilza ainda foi condenada a pagar as custas do processo e os honorários dos advogados da outra parte, no valor de 15% da causa. No entanto, como ela tem direito à Justiça gratuita, a cobrança ficará suspensa.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br