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João Doria, empresário e ex-governador de São Paulo, deixou a gravação do programa “No Alvo”, do SBT, na manhã desta quarta-feira (25). Segundo o colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias, Doria teria se irritado com uma pergunta sobre um suposto vídeo de conteúdo sexual que viralizou em 2018. Na época, o político estava em meio à campanha para o governo do estado.

Inspirado no antigo “O Advogado do Diabo”, da Rede Manchete, o formato tem como proposta fazer perguntas aos convidados que, muita vezes, são polêmicas. Enquanto alguns convidados anteriores, como João Kléber, Geraldo Luís, Andressa Urach, Leo Dias e Marcia Goldschmidt conseguiram lidar com o clima do programa, Doria teve uma reação diferente. O episódio teria causado desconforto nos bastidores da atração, que ainda não estreou na emissora.
Ao colunista, o empresário disse que “aceitou o convite do SBT, por quem tem grande respeito e como sempre procura aceitar de outras TVs. No entanto, ao chegar na atração, percebeu que não estava participando de um programa, mas de um ‘tribunal de inquisição’”.  Doria já foi governador de São Paulo. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) Ele também afirmou que “nunca foi de fugir de nada e já encarou embates muito fortes ao longo da vida, entre os tantos, debates eleitorais e ter lutado pela vacina na pandemia, contra a vontade do próprio presidente da República. E que deixou o programa, por se tratar de uma coisa de mau gosto e tratar de uma questão que as polícias Civil e Federal provaram se tratar de uma fake news”. Vídeo íntimo  Continua depois da Publicidade O vídeo começou a circular em redes sociais e aplicativos de mensagens durante o segundo turno das eleições de 2018, ano em que João Doria foi eleito governador. As imagens mostravam um homem deitado em uma cama, cercado por pelo menos seis mulheres. O político afirma que “não houve [orgia]”. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)No entanto, em 2022, um laudo do núcleo de criminalística da superintendência da Polícia Federal em São Paulo, apontou que o vídeo íntimo não apresentava indícios de “edição, adulteração ou manipulação”. Em 2023, em entrevista ao “Alt Tabet”, o empresário negou a realização da orgia, afirmando que a história era uma montagem feita por um dos candidatos por “maldade”. “Não houve [orgia]. Foi uma maldade sem tamanho, inominável, praticada por um candidato naquele momento. Sei quem fez isso, mas prefiro não tratar desse assunto. Inclusive provamos que aquilo tinha sido uma montagem. Hoje você corre esse risco, alguém pode fazer uma montagem sua em qualquer circunstância“, concluiu.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br