Ler resumo Jimmy Fallon e Stephen Colbert se pronunciaram após a suspensão de Jimmy Kimmel, durante seus programas nos Estados Unidos. Os apresentadores reagiram ao caso em rede nacional e comentaram sobre a repercussão envolvendo o colega de profissão.
Após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel, motivada por comentários do apresentador sobre a morte de Charlie Kirk, colegas do “late night” saíram em defesa do humorista. Stephen Colbert e Jimmy Fallon, dois dos principais nomes dos talk shows norte-americanos, não pouparam críticas a Donald Trump e ironizaram a forma como o republicano e sua administração vêm restringindo a mídia e punindo apresentadores e outros profissionais da imprensa que o criticam.
Nos programas desta quinta-feira (18), Fallon e Colbert abordaram a suspensão de Kimmel e reforçaram apoio ao colega, alvo de ataques de republicanos após associar o suspeito de matar o influenciador trumpista ao movimento MAGA (“Make America Great Again”). Em seu monólogo de abertura, Fallon adotou a ironia para tratar do caso: “Para ser honesto, não sei o que está acontecendo. Mas eu conheço o Jimmy Kimmel e sei que ele é um cara decente, engraçado e gentil. Espero que ele volte [às telas]”. O programa de Kimmel foi cancelado após críticas a Donald Trump e a fala sobre morte de Charlie Kirk. (Fonte: Reprodução/ABC; Getty)
O apresentador ainda ironizou a possibilidade de censura: “Muitas pessoas estão preocupadas se seremos censurados, mas estarei cobrindo a viagem do presidente Trump como eu faria normalmente”. Na sequência, sua fala foi propositalmente cortada e substituída por um voiceover, que exaltava ou descrevia de forma neutra a passagem de Trump pela Inglaterra. A dinâica foi uma crítica clara ao avanço da censura na mídia norte-americana, em contradição ao discurso de “liberdade de expressão” supostamente protegido pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA. Assista abaixo: Jimmy Fallon reacts to ABC suspending Jimmy Kimmel’s show: “A lot of people are worried that we won’t keep saying what we want to say, or that we’ll be censored, but I’m going to cover the President’s trip to the UK, just like I normally would” pic.twitter.com/FTQa1L3iA5 — DiscussingFilm (@DiscussingFilm) September 19, 2025 Continua depois da Publicidade Colbert, por sua vez, utilizou uma paródia de “A Bela e a Fera” para criticar a ABC. Durante a atração, o candelabro Lumière apareceu cantando uma versão adaptada de “Be Our Guest”. “Escutem só: à luz da suspensão de Jimmy Kimmel, a empresa-mãe da ABC, a Walt Disney Corporation, tem um recadinho para todos os funcionários. Fechem a boca. Estamos avisando para cortar a palhaçada. A pele do nosso grande líder é mais fina que um pedaço de filme plástico”, disparou a animação. Em outro trecho, a sátira chegou a chamar Trump de ditador: “Segredo é a palavra, já ficou sabendo? Puxar o saco é o que é bem-vindo. Não insulte o nosso grande ditador, ou ele vai te acertar com o que tiver… Então não faça escândalo, nem mencione Jeff Epstein. Ou o seu programa vai ser cancelado. Fechem a boca. Cala a boca!” Confira: BREAKING: Stephen Colbert just had the best clap back at Donald Trump’s silencing of Jimmy Kimmel we’ve seen yet. This is amazing. pic.twitter.com/4vuxgT8hrr — Democratic Wins Media (@DemocraticWins) September 19, 2025 Continua depois da Publicidade No mesmo monólogo, Colbert também lamentou o ocorrido. “Hoje, somos todos Jimmy Kimmel. Mas eu ainda tenho um show, certo?”, ironizou, lembrando que seu próprio programa havia sido cancelado semanas antes. Em seguida, disparou: “Ontem, depois de ameaças de Trump, a ABC tirou Kimmel do ar indefinidamente. Isso é uma censura descarada”. 🚨NEW: Stephen Colbert’s opening tonight will forever be remembered as one of the most powerful moments of late-night comedy in modern history. This is a must-watch. Damn. 🔥 pic.twitter.com/9jpKKMIcyx — CALL TO ACTIVISM (@CalltoActivism) September 19, 2025
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques
Fonte: hugogloss.uol.com.br