Resumo da NotíciaEmma Heming Willis falou sobre os desafios após o diagnóstico de demência frontotemporal de Bruce Willis. Em entrevista à People, contou que se sentiu sozinha no início e que a doença foi difícil de identificar. Emma escreveu um livro para ajudar cuidadores e revelou ter transferido Bruce para outra casa, onde recebe cuidados 24h por dia.
Emma Heming Willis se abriu sobre como a sua relação com Bruce Willis mudou desde que ele foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT), em 2023. Em entrevista à revista People, divulgada nesta quarta-feira (3), ela contou que se sentia muito “sozinha” nos primeiros sinais apresentados pelo ator e destacou a importância de conversar sobre a doença.
Emma e Bruce estão casados desde 2009 e são pais de Mabel Ray, de 13 anos, e Evelyn Penn, de 11. O diagnóstico do artista foi revelado pela primeira vez em 2022 como afasia, um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de se comunicar. Naquela época, a ex-modelo já havia se tornado a principal cuidadora do marido.
A confirmação da DFT veio apenas no ano seguinte. “No começo, eu me sentia muito sozinha. Eu tinha muito medo de contar qualquer coisa a alguém. Fiquei entre a tristeza e a escuridão por muito tempo“, desabafou. “Acho que, para a maioria [das pessoas], quando se chega ao diagnóstico, já se está neste papel [de cuidadora]. A DFT não grita, ela sussurra“, declarou. Com o passar do tempo, a condição de Bruce piorava diariamente. “É muito nebuloso saber onde Bruce parou e onde sua doença se manifestou. Comecei a notar que sua gagueira estava voltando e as conversas não estavam mais se alinhando. Era difícil entender o porquê e o que estava acontecendo“, compartilhou Emma. Emma Heming refletiu sobre a doença de Bruce Willis. (Foto: Reprodução; Instagram/Getty) Mesmo após o diagnóstico, ela continuou a se sentir isolada. “Houve alívio em entender: ‘Ah, tudo bem, não era meu marido, era a doença que estava tomando partes do cérebro dele’. Parecia que o que estava acontecendo só acontecia conosco“, disse. No entanto, Emma percebeu que outras pessoas estavam passando por dificuldades semelhantes e fez da conscientização sobre a doença sua missão. “Eu percebi que seria benéfico falar sobre isso e conscientizar as pessoas para que elas possam consultar um médico mais cedo, possam ser diagnosticadas mais cedo e participar do tratamento“, refletiu. Continua depois da Publicidade A esposa do astro, inclusive, escreveu um livro, intitulado “The Unexpected Journey: Finding Strength, Hope, and Yourself on the Caregiving Path”, para dar conselhos a cuidadores e detalhar sua experiência pessoal. “A DFT é diagnosticada erroneamente o tempo todo como transtorno bipolar, crise de meia-idade, depressão. Ela simplesmente não está no radar de ninguém, e acho que por isso foi tão importante revelar o diagnóstico de Bruce“, observou. “A única maneira de superar isso é ajudar outra pessoa a se sentir menos sozinha. Embora a dor, a tristeza e o trauma estejam presentes o tempo todo, eu aprendi que não há problema em aproveitar a vida. Bruce desejaria isso para mim e nossas filhas, que não nos afundássemos na tristeza, mas que superássemos isso“, afirmou. Bruce com Emma, Demi Moore, e as filhas. (Foto: Reprodução/Instagram) Continua depois da Publicidade A declaração de Emma vem após ela revelar que precisou transferir o ator para uma segunda casa. Em entrevista ao especial da ABC News, “Emma & Bruce Willis: The Unexpected Journey”, ela explicou que a iniciativa foi tomada para que o artista recebesse os devidos cuidados 24 horas por dia. Na conversa com Diane Sawyer, ela admitiu que esta foi “uma das decisões mais difíceis” que teve de tomar desde o diagnóstico do marido. Mesmo em casas separadas, Emma destacou que o visita todos os dias para o café da manhã e jantar, mantendo a rotina da família. Outra medida tomada devido à doença foi o distanciamento social. Segundo a autora, o isolamento foi feito depois que ela percebeu que barulho e agitação poderiam afetar o ator.
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Fonte: hugogloss.uol.com.br