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Ler resumo Uma nova biografia de Cássia Eller revela detalhes inéditos sobre sua vida pessoal e a maternidade ao lado de Maria Eugênia. O livro “Eu queria ser Cássia Eller”, do jornalista Tom Cardoso, traz relatos emocionantes e chega às livrarias no dia 25 de novembro. Confira os bastidores da obra.

Uma nova biografia de Cássia Eller promete trazer informações inéditas para os fãs da artista. Em trechos divulgados com exclusividade pelo hugogloss.com, a cantora revelou detalhes até então desconhecidos sobre o acordo que fez com o baixista Tavinho Fialho, pai biológico de Chicão, e abriu o coração sobre sua sexualidade e a maternidade ao lado de Maria Eugênia, sua companheira.

Segundo o livro “Eu queria ser Cássia Eller”, escrito pelo jornalista Tom Cardoso e lançado pela editora HarperCollins, Cássia e Tavinho tiveram um breve envolvimento em Salvador, no dia 10 de dezembro de 1992, durante as comemorações do aniversário de 30 anos da cantora. “Eu tinha esse complexo de parecer com homem. Quando percebi que o Tavinho estava a fim de mim, fiquei metida pra caramba, mais delicada”, contou ela. Depois daquela noite, os dois decidiram que seria algo pontual e que manteriam o episódio em segredo, já que ambos tinham relacionamentos estáveis.
Com o tempo, no entanto, Cássia começou a apresentar sinais de gravidez, como os seios maiores, o que chamou a atenção de Eugênia. “Fui apertando, questionando, perguntando. Até que um dia ela chegou para mim e disse que estava preocupada, porque tinha trepado e a menstruação atrasara”, relembrou Eugênia. Ao confirmar a gestação, a cantora decidiu que teria o bebê e fez um acordo com Tavinho: ela e Maria Eugênia criariam a criança, e ninguém, além dos músicos da banda, saberia quem era o pai. No entanto, Tavinho morreu em um acidente de carro em 1993, uma semana antes do nascimento de o Chicão. Cássia o criou com Maria Eugênia. Após a morte da cantora, em 2001, Eugênia obteve na Justiça o direito de permanecer com a guarda do filho. Continua depois da Publicidade Em outro trecho do livro, Cássia fala sobre a experiência de criar Chicão com duas mães. “Você pergunta pra ele se ele é feliz assim, se ele gosta do fato de ter duas mães. Ele ama, ele enche a boca pra falar, quando a gente sai com ele, assim, nós três, ou vai pra uma festa dos amigos dele, ou então lá na escola, ele apresenta a gente assim: ‘Minhas mães’. Ele apresenta para as professoras, para os pais dos colegas dele, fala assim com a boca cheia de orgulho. Sabe, eu quase choro quando vejo um trem desses”, declarou. Livro chega às lojas no dia 25 de novembro (Foto: Divulgação) A cantora completou: “O menino não tem o menor problema, sabe? Porque a gente é feliz, a gente passa a verdade nossa pra ele. A gente não esconde as coisas dele, a gente explica que rola um preconceito e tal, que isso não é comum, mas que isso não vai prejudicar em nada na vida dele porque a gente ama muito ele e tal. A Eugenia fala muito com ele também. É ótimo, a gente tem uma vida muito legal, a família é do c*ralho”. Apesar da aceitação do filho, a própria cantora confessou ter dificuldades com sua sexualidade. “Eu tinha vergonha de gostar de mulher. Morria de vergonha disso. Não por achar errado ou feio, mas vergonha de não ser aceita. Eu vivia dentro de casa, não queria ver ninguém, porque as pessoas podiam fazer piadinhas”, contou. Continua depois da Publicidade Eu queria ser Cássia Eller Além dos relatos pessoais, “Eu queria ser Cássia Eller” mergulha em diferentes fases da vida e da carreira da artista, desde a infância marcada pela rigidez do pai militar e o incentivo artístico da mãe, até o auge no Rock in Rio e no “Acústico MTV“. O livro também fala das crises com drogas e a busca constante por liberdade. A obra, que traz depoimentos de nomes como Nando Reis, Zélia Duncan, Oswaldo Montenegro e da própria Maria Eugênia, chega às livrarias no dia 25 de novembro.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br