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Adriane Galisteu relembrou a última conversa com Ayrton Senna antes do trágico GP de San Marino, em nova série documental da HBO Max. A apresentadora revelou o que estava chateando o ex-piloto e uma discussão entre eles.

Adriane Galisteu detalhou a última conversa com Ayrton Senna antes da morte dele, em maio de 1994. Em sua série documental “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, lançada na quinta-feira (6), na HBO Max, ela contou que recebeu uma ligação rara do ex-piloto, que demonstrou irritação antes do GP de San Marino.

A apresentadora revelou que foi a única vez que Senna telefonou minutos antes do início de uma corrida. “Isso era impossível. Ele ficava calado por 24 horas. Imagina se ele ia querer conversar tão pouco tempo antes de uma prova, mesmo se fosse com a mãe dele“, declarou.
Em seu relato, Galisteu disse que o então namorado demonstrou alívio. “Como é bom escutar a sua voz“, falou ele. Em seguida, a apresentadora perguntou como estavam as coisas na Itália. “Está tudo uma merda! Uma merda, uma merda“, teria desabafado Senna. Ayrton Senna faleceu em 1º de maio de 1994, aos 34 anos, no GP de San Marino. (Foto: Getty) Ela, por sua vez, perguntou se a chateação era por conta do acidente envolvendo Rubens Barrichello. Dois dias antes da trágica morte de Senna, Barrichello sofreu um acidente em Ímola e ficou desacordado. Ele sofreu uma luxação na costela e uma fratura no nariz, que o deixaram fora da corrida. Continua depois da Publicidade No entanto, a tristeza era devido à morte de Roland Ratzenberger durante os treinos classificatórios na véspera da corrida. O austríaco colidiu a mais de 300 km/h contra uma curva, por conta de alguns danos na asa dianteira de seu carro. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu e faleceu aos 33 anos. “Não, foi um austríaco. Um menino. Bateu e morreu. Eu vi“, disse Senna para a namorada. Por conta dos acontecimentos, Galisteu pediu para que ele não participasse da corrida, o que acabou sendo motivo de discussão. “Ele ficou bravo comigo no telefone, pois ele já estava irritado com tudo o que estava acontecendo. Ele não gostou de me ouvir dizendo que não era para ele correr“, contou. “Aquele final de semana estava esquisito, diferente de tudo o que a gente vivia na Fórmula 1. Foi cruel em todos os sentidos. Ele queria, e precisava correr para pontuar no campeonato daquele ano“, completou. Ayrton Senna e Adriane Galisteu ficaram juntos por 1 ano e meio. (Foto: Reprodução/Instagram) Dividida em dois episódios, “Meu Ayrton por Adriane Galisteu” revela detalhes sobre o relacionamento entre Galisteu e Senna, além de depoimentos de amigos e ex-funcionários do ex-piloto. Em outro trecho, a apresentadora disse que estava em Portugal quando soube da morte, e quase voou para San Marino. No entanto, ela e Luiza Braga, mulher de Antônio Carlos de Almeida Braga, amigo de Senna, receberam uma ligação com um alerta da família. De acordo com depoimento de Luiza, Braga alertou: “A família não quer ela (Adriane) aqui, ele já morreu“. Galisteu ainda relembrou o funeral e a despedida da mãe dele, Neyde Senna, quando ela foi buscar seus pertences na casa deles. “Perdi um namorado, o Brasil perdeu um ídolo. Eu não queria competir com ninguém, mas uma dor genuína e profunda era a da mãe. Essa dor não consegue comparar. Eu chorava pela dor do luto e também por ter perdido meu chão“, concluiu.

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Fonte: hugogloss.uol.com.br