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Ler resumo Luana Piovani se manifestou, nesta quinta-feira (6), contra a aprovação na Câmara de um PDL que restringe o acesso ao aborto legal para crianças e adolescentes em casos de abuso sexual, criticando a medida como absurda e chamando atenção para os impactos da proposta no país.

Luana Piovani se manifestou, nesta quinta-feira (6), contra a aprovação na Câmara dos Deputados de um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que suspende o acesso ao aborto legal por crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Ela classificou a medida como o “ápice do absurdo”.

“A gente chegou num lugar que é vida ou morte. Como foi a PEC da Blindagem, o ápice do absurdo. Um congresso tentar aprovar alguma coisa como aquilo. Eu acho que era motivo pra gente demitir, exonerar, não sei qual é o verbo. Acabei de ler um post, e eu preciso chamar a atenção pra vocês sobre isso aqui”, introduziu.
A atriz classificou o projeto como “PDL da pedofilia”. O texto ainda precisa ser votado no Senado: “Isso é muito grave. Meninas estupradas grávidas não terão direito a um aborto seguro. E o governo não poderá fazer campanhas de conscientização sobre o fim da relação conjugal entre adultos e crianças. O que é isso, Brasil? Estamos em 2025. Eu estou aqui me tremendo inteira. Estou nervosíssima. Vocês também deveriam estar”. “Que vergonha é essa?”, questionou a atriz. (Foto: Reprodução/Instagram) Piovani também mencionou que atualmente há 34 mil crianças menores de 14 anos em união conjugal no país: “Nós precisamos fazer uma campanha. Nós precisamos fazer entender que criança não é mãe, criança não é esposa, não é mulher. Mas a gente precisa criar essa conscientização. Quer dizer que eles querem uma lei que proíbe você levar informação e consciência para as pessoas. Eles querem escravizá-las. Eles querem uma massa de usufruto. É o fim dos tempos, gente”.  O PDL aprovado no Congresso pode suspender a resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A norma, criada em dezembro do ano passado, definia orientações para o atendimento de meninas e adolescentes em situações em que o aborto é permitido por lei. Continua depois da Publicidade O texto foi aprovado na Câmara com 317 votos a favor e 111 contra, enquanto 83 deputados não participaram da sessão. No Brasil, o aborto legal é permitido atualmente em três situações: gravidez decorrente de violência sexual; quando representa risco à vida da gestante e quando o feto é anencéfalo. Resultado da votação na Câmara (Foto: Reprodução/g1) A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) é a autora da proposta, que teve sua tramitação acelerada com o apoio de parlamentares do PP, PL, PSD, Republicanos, União Brasil e MDB. Os partidos de esquerda foram os principais a se opor à votação. No PT, 60 deputados votaram contra, com exceção de Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA). PSOL, PCdoB e Rede também rejeitaram integralmente a proposta. Continua depois da Publicidade “E assim, qualquer pessoa com uma inteligência mínima consegue entender. Eles querem proibir o governo de fazer campanhas de conscientização para o não casamento entre adultos e crianças. Isso é grave. Nós já temos o nome das pessoas que votaram por isso. Portanto, essas pessoas são criminosas. Elas têm que ser encaradas como criminosas. Que sociedade é essa que a gente está vivendo e que a gente está criando?”, concluiu Luana. Assista: INACREDITÁVEL! A atriz Luana Piovani soltou o verbo e fez um desabafo forte contra o projeto aprovado na Câmara que dificulta o aborto legal em casos de meninas estupradas. O PDL, que ainda proíbe campanhas de conscientização contra casamentos entre adultos e crianças, é um dos… pic.twitter.com/PKp44I6l9K — Ivan Vieira 🇧🇷 (@ivanvieira_5) November 6, 2025

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Fonte: hugogloss.uol.com.br