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Bella Campos chorou ao falar sobre as críticas que tem recebido por seu desempenho como Maria de Fátima no remake de “Vale Tudo“. Ela desabafou durante participação no quadro “Vou de Táxi”, do “Domingão com Huck” deste domingo (25). A atriz ainda relembrou as dificuldades enfrentadas pela família antes da fama.

Em conversa com Luciano Huck, Bella se abriu sobre os comentários envolvendo sua atuação, bem como os rumores em torno do elenco da trama. “Não me interessa criar uma imagem de uma pessoa que não se abala, que não se afeta. Não tem como dizer que a gente não se afeta com essa crueldade. Tem dias que são muito difíceis“, declarou.
A atriz relatou que costuma conversar com a mãe sobre como superou as adversidades, levando uma vida “minimamente digna” nos dias de hoje. “Quando eu deito a minha cabeça no travesseiro, eu sei muito bem quem é a Bella. E eu estarei sendo muito cruel comigo se, quatro anos de carreira, me cobrar uma perfeição“, refletiu. Durante a entrevista, Bella também relembrou as dificuldades enfrentadas pela família desde sua infância. Aos 2 anos, ela lidou com a separação dos pais e a mudança da mãe para a Itália, em busca de trabalho. Por conta disso, ela precisou morar com a avó materna, que já era idosa. “À medida que fui crescendo, fui virando cuidadora da minha avó. Isso me fez ter responsabilidade e foco nos meus objetivos“, afirmou. Bella Campos tem recebido críticas desde a estreia do remake. (Foto: Fábio Rocha/Globo) A mãe de Bella retornou ao país quando ela tinha dez anos e, junto à filha mais nova, levou a família para viver em Florianópolis, em Santa Catarina. “Lá eu tive um choque de realidade, entendi que eu era uma menina preta. Eu nunca tive refletido sobre isso. Tive uma certa dificuldade com isso no Ensino Médio. Então, minha mãe começou a trabalhar como doméstica, cozinheira, cuidadora“, recordou a atriz, que pensou em cursar faculdade de psicologia. Para entrar na faculdade, ela começou a trabalhar na cafeteria de um teatro. Em seu relato, a intérprete de Maria de Fátima disse que, no estabelecimento, muita gente perguntava se ela não era atriz. “Chegou uma hora em que estava me dando raiva de ouvir isso, porque eu não tinha um caminho pra acessar esse universo“, lamentou. Continua depois da Publicidade Até que, um dia, o gerente da cafeteria conseguiu que ela ingressasse em uma agência de modelos, que resultou em uma campanha de roupas para adolescentes. “Assim como Maria de Fátima, que quer ser modelo e não tem altura, eu também não tenho altura para ser modelo. Nem sei se eu queria ser modelo, eu só queria sobreviver, ter o mínimo de condição“, comentou, emocionada. “A gente viveu uma realidade onde tinha que decidir se ia pagar a conta de luz, o aluguel ou fazer a compra no supermercado. Eu lembro que o meu salário no café era 600 reais. Nesse dia, o meu salário foi 600 reais. Um dia de trabalho pagou o meu mês. Então, a minha carreira começa em uma tentativa de sobrevivência“, completou. Assista:

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Fonte: hugogloss.uol.com.br